Domingo, 27 de Novembro de 2011
Gosto dos médicos que nos olham nos olhos. Que se desviam do computador, dos papeis amontoados na secretaria, nos ouvem, questionam e respondem e aquele momento transforma-se num dialogo. Interessam-se e sentem connosco. Gosto que se encurta a distancia e se fale sem vergonha ou tabus. Gosto que eles nos proporcionem essa sensação. Uma espécie de amigo que se preocupa, que sorri e que mais uma vez nos olha nos olhos e nos chama pelo nome. Esta semana foi assim, ainda que em duas especialidades diferentes, em momentos distintos. Mesmo que depois se esqueçam, que num cruzar qualquer não nos reconheçam, porque naquele momento e enquanto decorria a consulta, estiveram lá para mim.