Segunda-feira, 1 de Novembro de 2010
Poucos minutos passavam das cinco horas e trinta minutos, quando o sol
se pôs.
Rendemo-nos à sua beleza, naquela praia que é a nossa e que amamos.
O areal extenso e liso, fruto do vento amargo e forte, que o tornou
assim tão plano.
Só as gaivotas resistiam ao frio e lá estavam, de olhos postos no mar.
Outras sobrevoavam as nossas cabeças e poisavam naquela baliza que
ainda resiste na praia vazia.
O dia está mais pequeno.
A escuridão chegou mais cedo.
O frio instalou-se e as ruas ficaram desertas.