Ontem na escola, o T. fez a primeira carta ao Pai Natal, digo primeira, porque decerto não irá ficar por aqui, que estamos, assim a modos, que um bocadinho longe, da tão esperada data.
É que para escrever cartinhas ao Homem de vermelho, não há cansaços, amuos ou rabugices.
Claro, que ele como a irmã, ficam derretidos e de boca aberta a salivar, diante da televisão ou de um qualquer catálogo que se relacione, com esta temática, mas para uma primeira carta, esteve muito comedido e escreveu com o coração: Saúde, paz e um jantar em família.
E quase que me levou ás lágrimas, que me deixou aterrorizada, com estes pedidos.
Terá sentido o medo que nós sentimos, mesmo que há sua maneira, com a doença da avó?
Será um reflexo das conversas que eu e pai congeminámos, acerca do Natal, uma vez que a avó está ainda a recuperar da operação ao coração?
Desde sempre, passamos o Natal com os meus pais e os meus filhos não conhecem outra forma de consoar e provavelmente teve medo que este ano fosse diferente.
É que o Pai Natal passou uma única vez na nossa casa, mas foi de passagem.
Apenas deixou um presente que ficou esquecido no saco, que de resto, só passa na casa da avó, quando naquela noite, estamos todos reunidos.
Se Deus quiser, há-de ser assim este ano e pelo menos três dos seus desejos, se hão-de concretizar.
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...