Quando vamos de viagem, o simples acto de fazer a mala, como escolher roupas, calçado, os utensílios necessários e medicamentos, é tarefa árdua, que o medo que falte alguma coisa ou fique simplesmente esquecida deixa-me num frenesim e tanto.
Como se fossemos para um sítio onde não há lojas, enfim, como se ir ás compras fosse algo penoso, mas as nossas coisas, são as nossas coisas. Mais difícil do que preparar a mala é mesmo dormir na noite que antecede a viagem, que passo a pente fino a lista de tudo a levar para que nada fique esquecido e tenho sempre a possibilidade de me levantar durante a noite, tipo zombie e colocar na mala mais alguma coisa que ache que vai fazer jeito.
A máquina fotográfica estava preparada, as baterias em pleno, que estiveram a carregar toda a noite e aquilo sim, não podia falhar.
E quando tirei a primeira foto aos cachopos, aquela mensagem no visor, "NO FLASH CARD", fez com que as batidas cardíacas acelerassem e receei pelo meu pobre coração, que a máquina está para mim como o pão para a boca.
E podia ter deixado em casa a pasta dos dentes, o amaciador do cabelo, os óculos de sol, nunca a flash card, NUNCA.
E aonde é que ia arranjar uma porcaria daquelas? ONDE? ONDE?
Lá se resolveu, lá compramos numa daquelas lojinhas de conveniência, que se há coisas que não interessam ao menino Jesus, outras há que fazem toda a diferença.
Pelo menos para mim.
Ufa!
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...