Já quase contra a manhã apareceu no nosso quarto e deixei-a ficar connosco. É que tinha que me redimir da minha falha, do meu esquecimento.
- Mãe, não deste o beijo nem fizeste o nó! Disse. E tive que dar a mão à palmatória e pedir-lhe desculpa.
Deitaram-se sozinhos e combinamos que quando assim é, passo no quarto deles para lhes dar um beijinho e faço um nó no lençol para saberem que passei por lá e que os aconcheguei. E ontem à noite esqueci-me, fiquei no choco a ver televisão até tarde e foi o pai que supervisionou antes de nos deitarmos. É que eles não se esquecem de nada. Têm uma memória de elefante.
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...