Uma receita simples e rápida que sai sempre bem. Capaz de deixar o pastel de Belém, mais bem apessoado de Lisboa, envergonhado. É fechar os olhos e sentir o sabor do creme e a massa estaladiça de um pastel de nata morno, acabadinho de sair do forno.
E era isto que eu gostava de vos dizer, ou não fosse tudinho mentira, que estes bolinhos não saíram nada bem. Por culpa da massa folhada que usei, já feita, por culpa do creme e a receita pesquisei-a na internet como aliás faço com tantas outras receitas que ficam bem, ou tão simplesmente por culpa minha. A ver pela fotografia até custa a acreditar, estão bonitos, não estão? Pois, mas não estão saborosos, não são pasteis de nata, são uma fraude.
E o sábado não acabou bem e o domingo vai pelo mesmo caminho. E isto deve ser do estado de espírito, que ao que parece influencia. É como estar com o período que dizem que os bolos já não crescem, que o mau feitio passa para eles e nisso eu acredito, que depois de provar um pastelinho não fiquei com qualquer dúvida. Ainda tentei um bolo diferente com as claras que sobraram, uma mixórdia feita a olho que também não resultou. Não desenformou e a massa ficou com uma textura tipo queijada.
Se os pastelinhos quiseram imitar os pasteis de Belém este de certeza quis competir com a queijada de Sintra. E de bolos fiquei farta, pelo menos este fim de semana. Até tenho receio de me aventurar com a gelatina que era bem capaz de não solidificar. Preparar uma gelatina de pacote não tem qualquer ciência mas hoje não me parece ser um bom dia para fazer gelatina ou o que quer que seja. Nada sai bem, nem ontem, nem hoje e até tenho receio de me aventurar amanha, pelos meandros da cozinha, logo amanha que tenho um naco de carne para assar no forno. Mas aí pode ser que já tenha passado a neura.
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