A noite de hoje foi bem diferente da noite de ontem.
Combinamos que depois do trabalho a ia buscar a casa.
Fomos às compras, só as duas e foi especialmente bom.
Conversamos, como duas amigas e tornamos uma saída banal num momento só nosso.
Esta cumplicidade não é uma característica da nossa relação de mãe e filha, nunca foi, mas ao longo dos últimos anos tem existido uma aproximação como não houve quando era jovem.
Eu não era nada caseira, sempre gostei de laurear a pevide, ao contrário da minha mãe, sempre no seu canto.
Hoje insistiu para que saíssemos, partiu dela o convite.
O meu pai jantou sozinho e por vontade da minha mãe também tínhamos jantado fora de casa.
- Comemos uma pizza? Que dizes, jantamos por aqui?
- Então e o pai, não está à tua espera? Perguntei eu.
- Não, ele come qualquer coisa, não há problema.
Naquele momento os papéis inverteram-se.
Recusei o convite e fomos juntar-nos ao meu pai.
Quando chegamos, já tinha terminado a refeição.
Provavelmente numa outra época se teria insurgido contra a ausência da minha mãe, teria reclamado da falta de companhia para jantar.
Numa outra época, não agora, não hoje.
Sorriu-me quando lhe beijei a face.
Concluiu que demoramos pouco e que podíamos ter aproveitado um pouco mais o passeio.
Percebi como lhe agradou o facto de estarmos juntas.
A preocupação que sentem em relação ao meu bem estar, exige deles uma presença constante e atenta.
Os pais são assim, preocupados, quando amam.
Uma mãe reconhece a tristeza, mesmo que camuflada por um sorriso.
Os olhos de uma mâe vêem tanto, quanto sentem aquela dor calada que um filho insiste em esconder ou dissimular.
O amor de mãe tem este poder, esta força, tem destas coisas.
Tão bem guardado, que já me tinha esquecido.
Um presente de Natal, que aguarda por um fim de semana quentinho, cheio de sol e calor.
Só falta mesmo escolher o refúgio e que indecisos estamos!
Fiquei surpresa com o comentário, ainda são raros, assim como a própria leitura do blog.
P
ena que tenha sido anónimo, sobretudo pela atitude tão nobre: a correcção de um erro de ortografia.Obrigada.
Só me oiço a mim.
Consigo escutar os meus pensamentos sem o atropelo das suas vozes.
O silêncio entoa por toda a casa.
Os meninos foram visitar os tios a Lisboa.
O T. está de férias e aproveitou a boleia do pai, a C. acompanhou-os.
Saíram bem cedo, pela manhã.
Não me reconheço neste vazio.
Hoje não me identifico com tamanha solidão.
Ficamos incompletos, como família, sempre que o pai se ausenta em trabalho, mas em casa há alegria e muita brincadeira.
Noutras alturas teria aproveitado para sair, para ligar a televisão naquele canal que só eu vejo, mas não apeteceu.
Arrumei a tralha da garagem, a sapateira ficou num brinquinho e a roupa passada a ferro.
Fiz imensas coisas da lida da casa, sempre com o pensamento neles, em silêncio.
Estou anciosa para que os dias passem depressa e os possa abraçar.
Agora estariam aqui comigo, ao meu lado.
São a minha companhia, a minha alegria.
Ai, tantas saudades.
Toooooooda a noite!
Uma noite inteirinha de sono, do bom, até ás 6h20 da manha e ainda pintei as unhas de vermelho.
Voltaram.
Têm sido um tormento.
E só queria deitar-me e dormir profundamente até de manhã.
Sem barulhos, sem chuva e vento.
Quentinha, confortável e segura.
Amanhã terminam as aulas do 2º periodo.
Como já é habitual e sinceramente sem perceber porquê, só há escola durante a manhã.
O lanchinho da praxe e muita brincadeira.
O bolo de mel à La Bimby, ficou delicioso.
Aprecio muito mais os doces caseiros.
Faço questão que seja assim, n
ã o me importo se dão t r a b alho.Nada se iguala a um bolinho feito em casa, pela mãe.
Não foram necessários mais do que 10 minutos para que o caos se instalasse.
O barulho insurcedor dos alarmes dos carros, que disparavam à medida que o granizo ia caindo com maior intensidade.
O deslumbramento assustador de quem passava na rua e tinha sido apanhado de surpresa.
Cerca de 20 minutos depois, ainda era visível a brancura deixada pelo granizo, nos passeios, nas estradas e nos muros das casas.
Inúmeros acidentes, filas intermináveis e muita brancura ao longo das bermas.
A C. hoje ficou perplexa quando viu o avô.
Hoje não foi ao infantário, deixe-a pela manha em casa dos meus pais, como costumamos dizer,o p
a r a m a t a r s a u d a d e s !Já ontem e ainda em estado de choque,
a minha mãe me tinha dito que o meu pai tinha rapado o bigode.Ficou aborrecida e triste com ele e eu confesso que também não achei piada e ainda nem sequer tinha visto o resultado final.
Vi hoje e não gostei, tão diferente e a C. quando olhou para o avô, achou-o estranho, com se fosse outra pessoa e afastou-o.
De longe ficou a observa-lo
.O bigode era a sua imagem de marca.
Espero que cresca rapidamente e que outra como esta não se volte a repetir. Ok?
É verdade que cada vez mais nos deparamos com um péssimo atendimento nos mais diversos serviços, não me atrevo sequer a falar de umas finanças, de um tribunal, de um posto médico, não!
Falo de um supermercado, de uma bomba de gasolina, de uma farmácia, de um café, locais que visitamos com assiduidade no nosso dia a dia.
Locais que fazem parte do nosso quotidiano.
Este fim de semana tive duas agradáveis surpresas, uma na farmácia e outra na bomba da gasolina.
- Está tudo bem? Já não a vejo à algum tempo?
- Está tudo bem, obrigada, tenho passado no final da tarde para abastecer e é por isso que não me tem visto! Disse-lhe eu.
- Aceitam aqui o cartão das farmácias? Não tenho por hábito vir aqui! Perguntei eu.
- Claro que sim, quanto mais não seja, deu-nos uma oportunidade de a poder servir!
Não é facil lidar com o público, mas admiro quem o faz com um sorriso nos lábios e delicadeza no trato.
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...