O meu irmão preparou esta singela surpresa e deixou a minha mãe num pranto, que disse que este ano não ia comemorar o aniversário.
Impensável, claro, que turras, somos nós, ou não somos filhos da mesma mãe.
Depois do ultimato, que só lá vou a casa com os meninos, se houver festa, ela sorriu, por entre as lágrimas que não consegue conter.
Um almoço a quatro e porque o meu irmão trabalha até muito tarde e não vai poder estar presente na festa de mais logo, já lhe cantamos os parabéns.
É verdade que ando com a máquina fotográfica atrás de mim, que tiro fotografias a tudo, ou quase tudo!
Com a máquina ou com o telemóvel, é ver-me no meio da rua, se for preciso, parar o carro, o que seja e clico em qualquer lugar.
Podia dar-me para outra coisa qualquer, mas não dá-me para isto.
Hoje de manha não foi excepção.
Após o cafezinho da praxe no "Café dos rebuçados de fruta", na companhia do meu filhote, depois de atravessar a rua em segurança, olhar e olhar e olhar, abri o carro mas não entrei.
Fiquei especada a olhar para uma árvore, como quem olha para uma mala Carolina Herrera, ou sei lá, uma malita Lancel, (meros exemplos, claro, como tantos outros!) e vai daí, fotografei a dita cuja, que nunca fotografei nenhuma malinha, no meio da rua! Juro!
Que já me deu vontade de fugir com algumas, já, mas daí a fotografa-las, não, ok?
Mas retomando a cena da arvorezinha e o remate do meu filho: - Mãe, tu estás sempre a fotografar e ainda por cima essa árvore não tem piada nenhuma! Vais por no teu blogue?
- Vou pois! Então mas agora não posso, é? O blogue é meu, ok? Não quero bitaites de ninguém, pelo menos depreciativos!
- Desculpa mãe, feri a tua auto-estima?
- Pois feriste! (mas aonde é que ele foi buscar isto!!!!!!) .
Especialmente hoje, que devia de estar inspirada, faltam-me as palavras.
É tão simples o que sinto e é tão forte o meu desejo.
Hoje completa 61 anos de vida e só me ocorre uma palavra.
Saúde!
Que há-de ter novamente aquela genica que sempre a caracterizou.
Que toda a vida foi uma mulher de muito trabalho, não sabia o que era estar parada e era alérgica ao descanso.
Grad
ualmente foi mudando, com o passar dos anos , c o m o c r e s c i m e n t o d o s f i l h o com a chegada dos netos .A s prioridades da vida sofreram fortes restruturações.
Hoje
, não é mais um aniversário, não é , para nenhum de nós.É se
ntir que vais viver de novo.Para
béns minha querida!
Como foi importante ouvir-te falar.
Ainda entoam em mim todas as palavras, mesmo aquelas que pareceram mais ásperas.
Acordei.
Do abanão que preciso, dizes!
De olhos nos olhos, tu falas-te e eu chorei, mas não perdi nada do que me disseste.
Eu senti o abanão.
Da responsabilidade de uma relação, do que um casal assume e constrói, do quanto se age com os pés bem assentes no chão, da presença, apesar da distancia, dos nossos valores, das nossas acções, da luta, do trabalho e da nossa integridade.
Tudo acarreta consequencias.
Da consciência que me guia e da vida que é minha.
Eu dito as minha
s leis.Que a pequenez não cabe aqui.
Eu senti o abanão mas não te amo mais por isso, porque te amo tanto.
Esperei de ti, o que uma mulher pode esperar.
Compreensão, apoio e laços apertados.
Porque
a i n d a olho para trás , mas é no amanha que me vou focar, depois de viver um dia de cada vez e de sentir o presente.Da felicidade que busco, da sanidade que preciso.
Lado a lado, sempre.
Lutar, que seja, se é isso que tem que ser!
Será!
Nada melhor, para acabar uma noite em beleza.
Estavam prestes a "chover almôndegas" mas acharam que o "Pateta", tinha mais piada.
Lugar reservado, n
a primeira fila , c om direito a pipocas, tudo, tudinho!Mas não correu lá muito bem, que não consegui fazer muitas mais.
Começaram a ficar queimadas, um cheiro a óleo na cozinha
. ..Aceitam-se conselhos para melhorar a performance, é que o moreno comprou milho avulso e a saca ainda ficou
m u i t o cheia.Ás vezes.
Nem sempre.
Ontem e depois de tanta agitação, o dia terminou assim, em beleza.
Ainda não tinhamos jantado e decidimos sair.
Fomos dar um passeio, apesar do frio desagradável que já se fazia sentir.
Nada que não se resolva com um agasalho.
Enquanto tomávamos o nosso cafezinho, os meninos brincaram, como se estes momentos tivessem sido o reflexo de um dia aprazível.
Como se não nos tivéssemos irritado com eles, como se não nos tivessem tirado do sério.
Se calhar é mesmo assim.
Ás vezes não se entendem, outras vezes somos nós que não os entendemos, outras tantas, não nos entendem a nós.
Um início de noite, que salvou o dia.
Se vai ao longe!
Eu diria melhor, devagar se vai longe.
Fotografia gentilmente cedida pelo caracol aqui da zona.
Um almoço em família, em nossa casa.
Os cachopos andam impossíveis e porque a paciência não foi o nosso melhor aliado, os berros e as chamadas de atenção, foram uma constante.
Fico tão irritada quando os miúdos não se comportam e a refeição deixa de ser aquele momento aprazível para se passar a maior parte do tempo a repreende-los.
Quem nos visita, não tem que aturar miúdos mal comportados e hoje senti isso e fiquei esgotada.
Sempre os habituei a comer de tudo e sou exigente com a alimentação deles e isto não anula uma guloseima ou um gelado mas quando me dizem que não gostam disto e disto e daquilo, só porque sim, fico fora de mim.
Hoje foi assim, asneiras e desatinos, discussões entre os dois.
Em suma, não correu nada bem.
O meu coração ainda está apertadinho, que se calhar podia ter tido mais paciência e estes pensamentos e estas dúvidas constantes aumentam a minha angustia.
Fica a minha inquietação e a doçura deles, que nem sempre se manifesta, ao contrário do meu mau feitio que muitas vezes também não lhes fica atrás.
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...