Uma ida ao cinema e um filme que recomendo vivamente.
Muito giro, para pequenos e graúdos.
Os meus filhos adoraram embora a mais pequena tenha começado a ficar cansada depois do intervalo, também os óculos não ajudam, que são enormes e caem pela carita abaixo. Bem podia existir dois tamanhos, não acham?
A história de Rapunzel e de Fynn Rider, o bandido mais procurado do reino, uma aventura com muito cabelo à mistura.
E é só o que falta, algo novo para vestir na passagem do ano, que o vestido e os sapatunfos já estão prontinhos e não são novos.
Feliz ano Novo, malta!
Claramente com um pé no novo ano, que hoje estamos em 2010 e daqui por dois dias, em 2011.
Tempo de balanço, que chegada a esta altura, tenho por hábito sacar da balança que trago na manga e acreditando que está devidamente calibrada, faço contas à vida.
Mas não, este ano decidi não fazer um grande balanço, pelo menos pormenorizado como habitualmente, até porque o produto final foi saltando à vista ao longo dos meses, ao longo do ano.
Das parcelas negativas não reza a história que os momentos bons, muitos, levam um grande avanço sobre os outros, os maus e os menos bons.
Que se alimentem as boas recordações de 2010 e se deixe morrer à fome o que de menos bom, este ano ofereceu.
Feliz ano novo, minha gente!
Aceitei o desafio da Monica e deixo-vos com estas pequenas informações acerca de coisas que gosto ou não.
Gosto de comer diospiros bem maduros, com a pele e com colher.
Não gosto que me interrompam quando ao sábado de manhã vou ao café e leio a revista Gente que colocam à disposição.
Gosto de sentir o cheio da roupa lavada quando a estou a estender.
Não gosto que remexam a minha carteira, que é no meio da confusão que eu me entendo.
Gosto de me deitar numa cama com roupa lavada e lençóis bem esticados.
Não gosto quando um dia depois de pintar as unhas começa a descascar o verniz.
Gosto da sexta feira à noite, de uma carne assada no forno e um copo de vinho tinto.
Não gosto de gritar com os meus filhos, embora aconteça com frequência.
Gosto de receber postais pelo correio.
Não gosto de chegar atrasada a lado nenhum.
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem connosco.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora.
Soltar. Desprender-se.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.
"Fernando Pessoa"
O presente do moreno, neste Natal.
Não se pode dizer que foi uma surpresa total, que afinal eu namorei-a imenso no último ano.
Obrigada maridão.
Pois que não pareceram dias de férias, de todo!
A mais nova com uma crise fortíssima de tosse e uma infecção respiratória que a obrigou a tomar antibiótico.
De ontem para hoje as melhores já são visíveis, mas está longe de estar francamente bem.
Nem tão pouco sei como isto começou, uma tosse levezinha de quando em vez, que se foi agravando e ontem não passamos sem visitar a pediatra.
Segundo dia de férias, segunda aquisição de antibiótico, mas desta vez para mim, que arranquei um dente, mais precisamente o dente 46 e por precaução já iniciei o antibiótico.
Tinha consulta mas não estava preparada psicologicamente para isto, não estava mesmo e as dores, só agora começam a atenuar.
Não está a correr nada bem e a três dias da véspera de ano novo, metade da casa está de molho, mas que fique por aqui, assim espero.
A escassos minutos da meia noite a campainha tocou, o mais velho desceu rapidamente as escadas, mas a mais nova chorou com medo.
Descemos com ela e eis que ficou maravilhada quando deu de caras com todos os embrulhos que o Pai Natal tinha deixado.
Trouxe-lhes o que pediram.
Andam maravilhados com os presentes.
Já nós, não os podemos mais ouvir, que passam o dia a cantar de microfone em punho, a repetir as canções de Natal da Pipinha Pop Star.
Há coisas tristes que saem da nossa boca, de que muitas vezes nos arrependemos e eu não sou excepção.
Já o disse e disso, arrependo-me profundamente.
A loucura do dia a dia não nos furta o tempo, rouba-nos a lucidez e o discernimento.
O tempo não foge, mas as prioridades engolem-no.
Agora não posso, agora não tenho tempo, então quando terei?
Não será certamente quando crescerem e deixarem de procurar o meu colo e a minha cama para se aconchegarem.
O que se ganha quando constatamos que não tivemos tempo, ao olhar uma fotografia antiga ou uma peça de roupa que deixou de lhes servir? Sentir pena porque não tive tempo de os ver crescer, arrepender-me de não ter estado presente nos momentos mais importantes e nos mais insignificantes, quando estes últimos são mais importantes que tudo, que afinal não são mais, que as etapas inerentes ao seu crescimento? Desejar voltar atrás só por falta de tempo ou aprovar a falta dele?
Prefiro aproveitar todo o tempo que tenho, para o dedicar aos meus filhos e quando acho que eles ganham com isso, esqueço-me o quanto perderia se renunciasse ao tempo que lhes dedico.
Os meus filhos são os meus segundos, que completam os meus minutos, que perfazem as minhas horas e edificam os meus dias.
Os meus filhos são o meu tempo.
"Não, hoje não tenho tempo para brincar contigo.
E não sei explicar, por palavras, Ao teu pequeno mundo,
O significado de um dia ter corrido mal
Porque os teus dias são cheios de descobertas,
De aventuras, de brinquedos Que te segredam sonhos.
Não te consigo dizer o que é estar cansado,
Quando corres para mim de braços abertos
Com um sorriso nos lábios Porque tu corres e brincas e pulas
E a energia, em ti, parece que se renova.
Como te explicar que hoje estou sem paciência
Para as tuas birras ou para as tuas brincadeiras?
Quero dizer-te por palavras Aquilo que não vais entender.
No fundo, queria ser como tu,
Habitar esse teu mundo de porquês e de fantasia.
Poder ser de novo criança e,
Brincar contigo o dia inteiro."
Paulo Eduardo Campos
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