Sábado, 4 de Agosto de 2012
Quantas vezes, ao ler um qualquer livro, até mesmo uma passagem num blog, uma qualquer história de uma revista, quase diríamos que podia ser a nossa própria história. E a verdade é esta, os filhos mudam uma mulher, que apesar de vestirem a mesma pele de sempre, aquela que nasceu consigo, ser mãe, marca muito mais fundo, através das suas próprias entranhas. São os pensamentos que se alteram, e é o coração que cresce, que tantas vezes deixa de caber no peito.
As prioridades levam-nos a outras paragens, as atitudes elevam o que de mais carnal existe em nós e ser mãe, é para toda vida. O nosso coração, bate ao mesmo ritmo dos corações dos nossos filhos, como se esquecêssemos o nosso. Por isso sentimos as suas dores, as suas conquistas, as suas derrotas e as suas provações.
Por isso, de alguma forma estas palavras que abaixo transcrevo me tocam e explicam a dificuldade que se sente em lutar de espada em punho e pensar-se por aí, que o intuito é ferir o mundo, quando na verdade só se quer proteger um filho.
"As mulheres, amigo, são cavalos que arrastam consigo, sem olhar para o lado, a imensa carga que a vida lhes coloca em cima, e a verdade é esta: dê-se um filho a uma mulher, e os homens passam a ser complemento. Claro que gostam de nós (com sorte até podemos ser amados durante parte do trajecto em comum), apreciam o que fazemos pela família, acham importante a complementaridade que oferecemos. Sentem-se confortadas por poderem partilhar decisões e impostos, e dá jeito ter quem leve o carro à revisão. Pronto, acredito que haja excepções, e claro que não falo de mim, mas, no entanto, em ultima analise passamos a ser dispensáveis, que o único conforto de que verdadeiramente precisam é de ouvir dizer:
"Mãe... Gosto tanto de ti!""
Vida em mim
de Nuno Lobo Antunes
Quarta-feira, 1 de Agosto de 2012
A propósito das férias, ontem alguém me dizia, que quando não está bom para a praia, temos sempre bom remédio, ir ás compras. Enfiarmos-nos numa qualquer superfície comercial e correr as casas de ponta a ponta, ainda numa altura de saltos. Sem pressão de qualquer ordem. Também não me parece mal, vá, para uma tarde ou duas. E encontrar pexinchas com qualidade, isso é que era um tiro certeiro.

Passaram 3 anos, desde o dia em que se casou. Eu como madrinha, vivi aquele dia, embevecida, cheia de orgulho. Uma felicidade tamanha poder participar do enlace de um irmão, o meu único irmão. Uma alegria imensa, vivida por entre momentos de nostalgia, ou não fosse, a mesma igreja, o mesmo padre e o mesmo sítio para a boda. Como no meu casamento, um misto de emoções que levantou o véu das lembranças do meu próprio dia de sonho. Lembro-de de andar de máquina fotográfica em punho e dos imensos momentos que registei. E para quem não me conhecia, eu era a irmã do noivo. Sempre saltitante e sorridente. E não é para todos, nem em todos os casamentos, que isto de ser irmã do noivo, é um privilegio! Dos momentos de emoção aos mais hilariantes. Das surpresas, ao óbvio. Os olhos deles espelharam felicidade e os sorrisos esbanjaram simpatia. As lagrimas e as gargalhadas deram as mãos tantas vezes e por tantas outras, os convidados se comoveram. Completamente rendidos ao amor. Um dia de sonho. E se naquele dia desejei com toda a força, que fossem felizes, hoje renovo o meu desejo. Que o continuem a ser. E este ano vivido de uma forma ainda mais especial, com a família aumentada.
Muitas felicidade aos dois, não por muitos anos, mas por toda a vida!
Quando são as melgas que não nos deixam dormir!