Domingo, 31 de Março de 2013
O jornalista Miguel Esteves Cardoso, escreveu mais uma das suas crónicas, desta vez em jeito de agradecimento ao nosso sistema nacional de saúde.
"Se não fosse o NHS — o sistema de saúde do Reino Unido, onde nasceram, muito prematuramente, as minhas filhas — elas não teriam sobrevivido.
Elas devem a vida ao NHS.
E eu devo-lhe o amor e a alegria de conhecer a Sara e a Tristana, para não falar no meu neto, António, igualmente devedor, mais as netas e netos que aí vêm.
Se não fosse o SNS (Serviço Nacional de Saúde) eu teria morrido em 2005, com uma hepatite alcoólica causada unicamente por culpa minha.
Seria também coxo, quando me deram uma prótese para anca.
E, sobretudo, teria morrido, se o SNS não me tivesse dado o antibiótico caríssimo (Linozelid) que me salvou do MRSA assassino que me infectou durante a operação.
Se não fosse o SNS, a Maria João, o meu amor, estaria morta. ...
Se não fossem o IPO e o Hospital de Santa Maria, pagos pelo SNS, ela não estaria viva, por duas vezes.
Sem a NHS e o SNS, eu seria um morto, sem mulher, filhas ou netos.
Estaríamos todos mortos ou condenados à inexistência.
Não é difícil chegar à conclusão, atingida desde os meus dezanove anos, de que as melhores ideias de todas são a social democracia e o Estado-providência: não tanto no sentido ideológico como na prática.
A nossa família e as nossas famílias só existem e podem existir se não tiverem morrido.
Damos graças aos serviços nacionais de saúde — a esse empenho ideológico e caríssimo — que nos tratam como se fizéssemos parte deles.
Devemos as nossas vidas a decisões políticas tomadas por outros".
Sábado, 30 de Março de 2013
Pois, pois!
Tomou banho, pois está claro! E depois como é que vais à madrinha?
Até as minhas orquídeas sabem que estamos na Páscoa! Que lindas que estão!
Quinta-feira, 28 de Março de 2013
Ainda a propósito da festa da nossa princesinha, pois que foi muito gira. Um convite muito fashion, à altura do momento, de grande celebração, portanto.
O primeiro aniversario, é mesmo isso, o primeiro, de uma vida que se almeja longa e transbordante de momentos de felicidade. A festa cor de rosa e branca, com balões e flores, transportou-nos para uma sala primaveril.
Ao canto, uma casinha verde, feita de pano e fantasia, onde as crianças deram largas à imaginação e brincaram e riram muito. A Minnie foi o mote da festa e a mesa cobriu-se de bolas cor de rosa e brancas. Tudo pensado ao pormenor o que tornou ainda mais gira a festa!
Quatro crianças apenas, que não partiram a louça, que se portaram muito bem, queridas que só elas.
Uma garrafa de hélio para encher balões, fez as delicias de todos, que mesmo os graúdos se riram à brava, enquanto nos presenteavam com os seus dotes vocais distorcidos.
As festas com crianças têm mesmo outro significado, são elas que dão vida ao momento, do soprar da vela, ás palmas. Dos parabéns, ao brinde. Dos presentes, às brincadeiras.
Uma festa e um propósito, a partilha de emoções.
Terça-feira, 26 de Março de 2013
> Quando a morte passa diante dos olhos de alguém, é impossível não pensar nos filhos. E dizem, quem já se cruzou com a morte, que toda uma vida se transforma numa curta metragem que faz com numa fração de segundos se revivam os instantes e as pessoas mais importantes.
>
> Assim se entende que os filhos sejam os atores e as atrizes principais desse filme que corta a respiração num qualquer momento que haverá de marca para todo o sempre.
Segunda-feira, 25 de Março de 2013
Estes três brincaram, que se fartaram!
E aprendemos a fazer o mel e a prová-lo!
Prova de broa de milho com mel e presunto!