Domingo, 30 de Junho de 2013
Ontem, piscina.
Hoje, praia.
Dois dias cheios de sol, calor e muita agua. Confesso que a praia me deixa menos descontraída porque as brincadeiras de mar assustam-me e eu obrigo-me a ter 30 olhos em cima dos cachopos. Tenho um medo do mar que passo grande parte do tempo a cortar o barato deles. Mas prefiro pecar por excesso de zelo, que com o mar não se brinca e correr riscos desnecessários, não é coisinha para mim. E assim passei o meu dia, ora atras de um, ora de olho no noutro e descanso na toalha, nem vê-lo. Ainda assim, é assim que sei ser, atenta, muito atenta, que os pequenos deslizes, são muitas vezes responsáveis por grandes males. No mar todo o cuidado é pouco. Nada de distracções.
Sábado, 29 de Junho de 2013
Quinta-feira, 27 de Junho de 2013
Não podemos esperar um dialogo aberto e espontâneo com os nossos filhos, se
nós mesmos não nos sentirmos livres e completamente predispostos para o
momento.
A correr, ou de fugida, não se divaga, não se aprofunda, não se voa.
Ontem com a mais nova foi assim, um mergulho em dia quente, num diálogo
fluido, genuíno e aventureiro.
A noite caiu e adormeceu embalada pelas nossas conversas e sorrisos. E por
fim adormecemos juntas, num afago doce.
Quarta-feira, 26 de Junho de 2013
O exame de Matemática trouxe-lhe um nervoso miudinho. E a semana passada saiu mais animado do exame de Português, ainda assim, disse que lhe correu bem, mas a ansiedade, essa, antes do exame, ninguém lha tirou. As avaliações estarão a sair em breve, as notas dos exames só para meados do próximo mês!
Acho eu!
Terça-feira, 25 de Junho de 2013
Simplificar a vida nem sempre é fácil. Até porque achamos que já vivemos assim, que adoptámos o mais simples e vai-se a ver, não é nada disso. A entrevista do JN deste fim de semana fez-me repensar nessa questão. O minimalismo, tão em voga, que se adopta para simplificar a vida. O menos é mais e na realidade, quantas coisas nos rodeiam, quantas coisas acumulamos e guardamos que de nada nos servem. Por questões sentimentais, ou porque sim, vamos acumulando tralha e mais tralha. Dizem e eu acredito, que é doloroso, todo este desprendimento. Mas faz tudo parte do processo e no final, essa sensação de liberdade que se alcança, não tem preço. Estou a pensar seriamente, em por mãos à obra. Libertar a casa, a mente, o corpo. É preciso, é vital, é urgente.
Sexta-feira, 21 de Junho de 2013
Quinta-feira, 20 de Junho de 2013
Existe grande polemica em relação ao consumo de leite de vaca por adultos.
Uma simples pesquisa na internet coloca de um lado os defensores do consumo
de leite e de outro lado, os que defendem que o consumo de leite causa
alergias e outras doenças. Se por um lado, o leite é aclamado como uma
ótima fonte de cálcio, por outro lado temos os brócolos que não lhe fica
atras.
Quase um terço da população mundial tem intolerância à lactose, o açúcar do
leite. Isto significa que não conseguem produzir a enzima que digere a
lactose e, por isso, acabam por sofrer com diarreia, cólicas, flatulência,
dor e distensão abdominal.
Eu adoro leite mas deixei de o beber à cerca de duas semanas, mais
precisamente no dia 7 de junho, por conselho de uma dietista. Não foi fácil,
porque a meia de leite ao pequeno almoço era coisa que eu não abdicava. Mais
do que dar ouvidos aos outros, dar ouvidos ao próprio corpo pode ser meio
caminho andado para optarmos por aquilo que nos faz sentir melhor.
Na realidade sinto-me bem e os meus intestinos também, que no fundo eram
eles que mais sofriam e estou em crer que o leite poderia ser o grande
responsável pelas guerras intestinais que operavam constantemente no meu
corpo.
Pelo sim pelo não vou continuar com o chá da manha, continuando a abolir a
meia de leite. Pelo sim pelo não, vou aumentar a ingestão dos brócolos,
sejam eles cozidos ou simplesmente na sopa, que o que é mesmo importante é
sentir-me bem.
O meu filho mais velho está a crescer a olhos vistos. Está na
pré-adolescência, está quase da minha altura e já vai para o 7º ano.
Hoje tem exame nacional de Português e estou em crer, que eu estou mais
nervosa do que ele.
Ontem deitou-se bem cedo e dormiu a noite inteira e mesmo assim, teve
dificuldade em acordar e demorou-se imenso a vestir.
Hoje não o acelerei, não o chamei 500 vezes para tomar o pequeno almoço e
deixei que se preparasse ao seu próprio ritmo, ainda que isso me tivesse
provocado alguma azia. Mas não descambei, não gritei, nem o acelerei.
Só perguntei outras tantas vezes se tinha o cartão do cidadão e se as
canetas tinham tinta. Desdobrei-me em recomendações repetidas, que nunca são
demais.
E mesmo depois de sair, ainda vim atras e voltei a perguntar pelo cartão do
cidadão. Quinze minutos depois estava-lhe a ligar e desejei que partisse uma
perna. Sou uma mãe cola assumida e ele sabe disso. É provável que tenha
alguma dificuldade em vê-lo voar mas estou a preparar-me para isso. Mas não
é fácil, não senhor!