Sábado, 21 de Maio de 2011
A propósito de um documentário que ontem vi na televisão e da dificuldade que a maior parte dos entrevistados teve em descrever a felicidade.
Muitas duvidas e tanta hesitação para descrever aquilo que afinal parece ser o que todo o ser humano procura. Querer muito uma coisa e estar consciente dela, seria o mínimo para a poder, pelo menos descrever da forma mais coerente possível, mas não.
E anda-se ás voltas com respostas que mais não são duvidas sobre a verdadeira essência da palavra e da própria vida.
Descrever algo que não é palpável, que não é visível pode ser lixado.
Acordar de manha com um sorriso nos lábios, sentir-se em paz, sereno, tranquilo, de bem com a vida, são formas explicitas de felicidade. Momentos.
E a vida não é feita de pequenos pontos, que compõe aquela linha, a linha da nossa vida?
As pessoas nem sequer negam a felicidade, simplesmente não a reconhecem. Mas é preciso parar e meditar sobre este flagelo que por certo condiciona da pior forma, quem não reconhece a felicidade num sorriso, num abraço incondicional, num jantar em família, nos beijos dos filhos e na presença do nosso marido, naquele botão de rosa que brota no jardim ou naquele telefonema de alguém distante.
Que a felicidade é ver o bem estar dos outros e afinal até é tão fácil sermos felizes e fazer os outros felizes. Porque é difícil explicar aquilo que ansiámos uma vida inteira? Que não se perceba tarde que afinal éramos felizes.