É alegria que sinto, naqueles momentos de contemplação.
As flores da beira da estrada, no alto do monte ou naquele jardim do outro lado da rua.
A diferença entre a papoila e o crisântemo é estreita, que me alimentam a alma da mesma forma.
Uma flor é mais do que sinónimo de alegria, é a própria alegria. Um sentimento que me embala e me preenche.
É o que me transmitem, quando as contemplo, quando sinto nas mãos o toque aveludado das suas pétalas, das mais diversas cores.
Poderia referir-me a elas como alegrias coloridas.
Uma jarra enfeitada de alegria, o meu jardim adornado de alegrias de muitas cores e feitios e aquele vaso debaixo do alpendre que parece sorrir de tantas alegrias que a terra lhe dá.
Até as estações nos trazem alegrias que são colhidas o ano inteiro!
Alegrias variadas, vindas de tantos lados, de todos os cantos do mundo, só para nos fazer sorrir.
Alegrias que nos transformam e deleitam de prazer, como um raio de sol no inverno e uma chuva de verão.
E a alegria é uma flor que combina com abraços e beijos, que se molda em tantos momentos solenes.
Um jardim em flor é uma alegria que enfeita a nossa vida, capaz de nos arrancar um sorriso aberto ou despertar sensações.
Quando penso num jeito de alegrar a minha mesa, sei que a mais singela flor contribui para a alegria do meu lar.
E tanto faz que sejam rosas, orquídeas, malmequeres ou girassóis...
São alegrias!
. Caminhos
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. Taxa de álcool no sangue!...