Um dia chuvoso. Sem sol. Um dia de Verão esquecido de si. Começou a chover momentos antes. Mesmo assim de máquina fotográfica na mão, fui visitar o jardim. No limite, esperava fotografar os morangos, os diospiros que jazem caídos no chão, ou aquelas folhas amarelas, sem vida que salpicam a relva fazendo antever o Outono que se aproxima.
À minha espera aquela borboleta cinzenta que permeneceu imóvel enquanto a fotografei. Por fim foi a chuva mais grossa que me levou para dentro de casa. A borboleta continuou a dançar com aquela flor!
"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."
Rúbem Alves
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...