Domingo, 25 de Setembro de 2011
Numa loja aberta ao publico, ali mesmo no coração do Porto. A porta tinha acabado de se escancarar e os funcionários já estavam prontos para receber clientes. Julgo que eram cinco ao todo, cada um no seu balcão, à espera de fregueses. Falava-se de filhos. E a conversa devia ter começado mesmo antes de eu chegar, pelo que não sei por que caminhos os trouxe, aquela discurso. Aquela troca de palavras fazia-se no bom sentido, na base das recordações e na convicção dos mais velhos, de que antigamente tudo tenha sido melhor. Os mais novos falavam como pais de hoje e os mais velhos como filhos doutra época.
Vivências em tudo diferente, diziam. Faltou dinheiro e não havia comida, quanto ao resto, tudo foi preciso. Do que agora falta.