A caixa que tenho guardado, sem a abrir e que tenho protegido com todas as minhas forças. Como uma guardiã zela pelo seu tesouro, como se dele depende-se a própria vida. E permiti que tudo se escapasse por aquela frincha da minha caixa, que por breves instantes abri. E fechei-a antes mesmo que o mal maior conseguisse escapar: o que acaba com a esperança. Que sem ela é difícil prosseguir e os caminhos sinuosos transformam-se em obstáculos indestrutíveis. A cada passo, a força é ensombrada pelos demónios que me rodeiam. Que podem até ser simples pensamentos, suposições ou intenções. E tenho que guardar a minha caixa junto ao coração, depois de a lacrar com raios de esperança. E nem mesmo uma lagrima derramada há-de ter o poder de abrir.
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...