Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2012
Já dormem ao meu lado. Aninharam-se. Ela no meio e ele no lugar do pai. Aconchegaram a almofada e ela enroscou-se em mim. Apoderou-se da minha mão e ambos adormeceram de repente. O quarto está escuro e eles dormem tranquilos numa respiração compassada. E vão permanecer imóveis durante muito tempo. O primeiro sono, pesado, profundo. E as arrelias esquecem-se naquele momento. O que ficou para lá da porta, ficou mesmo na rua. Aqui respira-se tranquilidade, num sono reparador e reconfortante.