Domingo, 15 de Julho de 2012
A exigência faz parte da educação. O ralhete e a palmada também, mas os exageros de hoje transbordam de incertezas. Somos demasiadamente rígidos com seres que precisam de tempo para brincar, rir e errar. Ao ritmo de cada um, pois claro! Mas baseamo-nos em comparações floreadas, porque os filhos dos outros é que são bons e educados e inteligentes, e bem comportados, crianças de rasgo, quase adultos, ainda que crianças. E se pegássemos nestas exigências e se as considerássemos como nossas, talvez as relações com os mais pequenos, fossem mais saudáveis, até mesmo elas próprias. Elas com tempo para fazerem aquilo que a idade lhes pede e nós com a sabedoria necessária, para sabermos contemplar e esperar delas, aquilo que é próprio de uma criança e não de um adulto.