O livro comprei-o no passado sábado, numa pequena feira, em Melgaço. A vontade de o ler, fez-me abrir o livro, ainda nessa noite. Fui devorando aquelas páginas e fazendo pequenas dobras nas folhas com algumas passagens que sabia mais tarde, ia querer partilhar em voz alta, outra vez e outra vez. Uma história feita de varias historias. Vidas distintas, que se cruzaram. Personagens infelizes que por força do destino, das decisões, dos caminhos, das atitudes, viram as suas vidas interligadas. Vidas famintas e infelizes. Vidas feitas de metades, que quando se uniram, conseguiram finalmente ser felizes. As páginas do livro oferecem-nos momentos feitos de pedaços dispersos, de homens, mulheres, novos e velhos, crianças, todos diferentes entre si. Pedaços que depois de se encontrarem formaram o mais belo quadro da família improvável feliz. Dos sonhos que se revelam tarde ou dos sonhos de uma vida. Da amargura de se ser sozinho, sem amor. Do nascer de novo, apenas e só porque se aceitou a si próprio. Do pilar de uma vida, a família, que também se escolhe. Ontem terminei o livro. Da viagem de casa para Tomar, para um fim de semana de muito calor, desejei que se alonga-se um pouco mais, só para que pudesse devorar aquelas páginas. A inquietude apressou-me e em menos de nada acabei de o ler.
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...