Domingo, 9 de Setembro de 2012
Na sexta feira, já as medidas tinham sido anunciadas, quando cheguei a casa, mas ainda no carro, voltaram a ser reproduzidas e eu tive a oportunidade de as ouvir, já pela voz de críticos, comentadores e todos incrédulos. Também fiquei, esmoreci, mais uma vez. Em casa, a olhar para a televisão, já depois do Cristiano Ronaldo ter marcado um golo, desejei que Portugal perdesse, não fossem os foliões esquecer as palavras proferidas pelo nosso Primeiro Ministro, imediatamente antes de um jogo, e vai-se lá saber porquê, que coincidência não foi! Mas os portugueses não esqueceram. Palavras que matam a esperança, palavras de desalento e revolta. Palavras mal digeridas e de tanta preocupação. O povo vai sair de casa no dia 15 e eu vou com ele para a rua. Por mim, pelos meus filhos, pelos nossos sonhos, por um país que está a morrer.
Desta vez não havia jogo de futebol que pudesse fazer esquecer as palavras proferidas pelo nosso Primeiro-Ministro...
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