Sou defensora das rotinas e depois de implementadas não abdico delas, em benefício da educação dos meus filhos.
São extremamente importantes ao longo de todo o percurso de desenvolvimento de uma criança.
Os hábitos continuados fomentam a interacção deles connosco, proporcionam continuidade e estabilidade nas relações, que são características essenciais para um crescimento saudável.
As rotinas previsíveis, instituídas em casa permitem acompanhar, regular e ajustar comportamentos menos próprios e estimular e premiar as boas condutas.
O momento da refeição é sinónimo disso mesmo.
Detectamos e acompanhamos progressos ou regressões, que também existem, permitindo actuar no momento certo e articular com a escola ou com o mundo que está para além da nossa porta.
As rotinas não têm que ser obrigatoriamente penosas e não são.
Promovem o diálogo, estreitam o relacionamento com os nossos filhos e os laços vão ficando cada vez mais apertados.
Fluem conversas e divaga-se.
Ensinamos e aprendemos com eles.
Até mesmo as notícias fresquinhas que nos chegam pela televisão, ajudam a contextualizá-los no mundo em que vivemos, pelas informações, pelas novidades, pelo estado do tempo, pelo minuto verde e até pela publicidade.
È aqui que entra a outra rotina, a que gostam menos, mas igualmente necessária. Enquanto preparo os pequenos-almoços, os meninos ligam a televisão e quando me sento, já sabem que a temos que desligar.
Depois existem os fins-de-semana, em que podemos ir além das rotinas, quebrando-as, que ás vezes sabe bem e é preciso.
Enquanto o sábado não chega, é assim lá em casa.
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...