
Dependendo das circunstâncias, o silencio pode ser tão curador como um abraço. Fugir por um momento breve, às vezes é suficiente para explodir, respirar fundo, sair de si para pensar friamente e chorar. Apenas e só isso. E a alma acalma e o corpo agradece. O coração deixa de bater de forma frenética e recupera-se a lucidez. Voltar, é sentir que recuperamos forças e animo. Para distribuir a quem precisa e mais necessitado do que nós. O silêncio e a solidão permitem-me reconstruir o que se desmoronou, porque é no seio da família que se cria e edificam as relaçãos. Mas é o silêncio e num momento a sós, que a explosão é só nossa. Que há lagrimas que curam. Qual grito abafado na garganta à espera de se fazer ouvir, só por nós. E depois só um abraço faz o resto.