Não falo de palmadinhas, falo de abraços.
Aquele abraço dado em silêncio que nos envolve e quase é possível acreditar que nos tornamos num só.
E qualquer palavra torna-se desnecessária naquele momento.
A força dos meus braços, ou a falta dela, à volta do seu corpo, leva-o à compreensão do meu desespero, da minha carência.
Em sinal de reconhecimento, devolve-me um abraço vigorante, ainda mais forte que o meu, que me restitui segurança.
Um abraço completo.
Um abraço feito de cheiros, lembranças e magia.
Daqueles em que o compasso do bater do coração se confunde com o nosso.
Daqueles que acalmam e fortalecem.
Daqueles que não prescindo.
Daqueles, dos nossos.
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...