Ficou aquém das expectativas, pelo menos para mim, confesso.
A carga emotiva, característica deste tipo de festividade, não existiu, talvez porque ao todo de ano lectivo também tenha sido assim.
Um ano sem marcas e sem marcos.
E lamento profundamente que assim seja, que assim tenha sido, porque estes primeiros anos têm a capacidade de marcar por inteiro a vida de qualquer criança e deixar recordações sem precedentes.
Remontando ao fim da tarde de ontem, notou-se claramente o empenho, de alguns professores e alunos, mas faltou a verdadeira essência, a alma de um ano inteiro que se queria cheio de recordações e memórias , principalmente para os finalistas, que irão começar uma nova etapa.
Lembro-me que em anos anteriores, houve choradeira por parte da miudagem, já a antever uma enorme saudade e muita emoção por parte dos pais, ao contrário deste ano, simplesmente sem sal. A motivação ou a falta dela, fazem toda a diferença na execução das nossas tarefas, no desempenho das nossas funções, na forma como encaramos a nossa vida e até na forma como cantamos, dançamos ou sorrimos.
A alegria e o querer fazer bem ou simplesmente fazer com o intuito de participar, é a clarividência da motivação que nos acompanha ou nos corrói, se não existir.
Desejo que no proximo ano, a festa dos finalistas seja de arromba e marcante, para todos, sem excepção, mas acredito que muito tem que ser feito, alterado, repensado.
Como? É outra questão.
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...