O meu filho é um castiço.
Agora que tem o seu endereço de e-mail, comunica connosco.
Já recebi uns quantos, desde que estou aqui a escrever.
Blá, blá, blá, gosto de ti, tenho saudades tuas, blá, blá, blá....
Não obstante o pouco sumo que se extrai do que me escreve, sei que são verdadeiras as mensagens que me envia.
Estes dias, longe da rotina habitual vão ser imprescindíveis para ele recuperar do cansaço e do stress dos últimos meses.
Levanta-se bastante cedo, numa correria imposta por mim, que vai ao encontro dos rituais que se repetem diariamente.
A escola, as actividades extracurriculares, os trabalhos de casa, as guerrinhas com a irmã, as namoradas, os amigos, as brincadeiras...
Amanha vão ser entregues as avaliações do primeiro período.
Não que sejam propriamente uma novidade, ainda assim não me posso esquecer que a existirem culpados pelo fraco desempenho que possa surgir, devo-me incluir, porque tenho consciência que falhei em vários momentos.
Não era suposto acontecer, é nosso dever acompanhar os nossos filhos, todos os dias, dia após dia.
Por isso falhamos quando deixamos para amanhã uma revista à mochila da escola ou mesmo a supervisão dos livros e dos trabalhos feitos diariamente.
O razoável seria acompanhar ao pormenor, tudo o que se passou nesse dia.
Mas os dias passam, as semanas avançam e a passos largos corre o tempo que não nos deixa tempo para reflectir, agir e corrigir.
E é aqui que entram as prioridades, que as definimos.
E em alturas como estas, repensamos, trilhamos estratégias e discutimos sobre os caminhos a seguir.
Coisas há que passam para segundo plano.
O certo é, que nada se deve sobrepor à educação de um filho e nada é mais importante que a sua integridade.
. Caminhos
. Insónias
. Sunset
. Taxa de álcool no sangue!...