Domingo, 18 de Janeiro de 2015
Hoje. A primeira prova deste ano. A meia maratona Manuela Machado, em Viana do Castelo. A terceira meia maratona do meu, ainda muito curto currículo. Que ele tem ainda muito para crescer, assim espero. Não foi fácil, e a experiência que vivi em Setembro passado, na segunda meia maratona, ensombrou os meus pensamentos. O nervosismo é sempre certo. Não há prova em que não o sinta. Vou à casa de banho vezes sem conta, só hoje, antes da prova, foram 4 vezes. Depois do tiro de partida, deixei de sentir o frio ainda no primeiro quilómetro. A chuva acabou por ser bem-vinda. A minha camisola de prova, põe-me a jeito. Ora sou perneta, ora sou camisola amarela, ás vezes outra coisa qualquer. Devo ter sido a única a levar mochila, mas já não me atrevo a andar sem a minha água com os meus sais. Desidrato com uma facilidade brutal e o que aconteceu no passado serviu-me de lição. Ainda assim os gémeos sofreram, a minha única queixa à medida que os quilômetros foram avançando. As dores e o receio de não conseguir chegar ao fim, obrigaram-me a caminhar várias vezes, mas foi a partir do quilómetro 17, que a coisa se complicou, acho eu. Nunca pensei em desistir, mas desejei que o tempo passasse depressa. Terminei feliz, facilmente me emociono e hoje voltou a não ser exceção. Consegui. Superei-me. Valeu-me o companheiro de prova, que se manteve perto. Umas vezes eu à frente, outras vezes ele. Foram as palavras de incentivo que alimentaram os nossos passos. A força que está dentro de nós guia-nos e o feedback positivo dá-nos acesso quase direto à meta.