Sábado, 20 de Dezembro de 2014
Ontem, de tanto me rir, fui às lagrimas. Primeiro fiquei incrédula a olhar para o computador, transfigurado que estava, literalmente do avesso. Depois, de forma contagiante, eramos muitas a rir. Umas sabiam da brincadeira, outras não e eu ali, parva, só me ria. Mais parecia um momento retirado de um episódio dos "apanhados". Rimos tanto, mas tanto. Riram-se de mim à fartasana, porque caí que nem pata. E depois de tudo, percebi que o melhor mesmo, foi não ter perdido ainda, a capacidade de me rir de mim própria. Riram-se às minhas custas, mas rimos juntas. A vida é levada demasiadamente a sério. Quando deixarmos de ter a capacidade de nos rirmos de nós próprios, o aborrecimento e o tédio, encarregam-se de nos colocar numa armadura cinzenta, sem graça. Rir é bom, chorar a rir, é fantástico. Saber rir de nós, com os amigos ao lado, mesmo que tenham sido eles os responsáveis pelo momento caricato, é sinal que ainda não nos tornamos, numa pessoa demasiado séria e encafuada. Que graça tem gente mal disposta e sisuda?