Um fim de semana muito curtido, é o que vos digo.
Foi sempre a bombar!
Ontem, para grande pena minha, não pude participar na apanha da azeitona, mas os cachopos, seguiram na perfeição as indicações do pai e mesmo tendo sido cansativo, valeu a pena, diz.
Os miúdos adoraram a experiência e só temos uma oliveira, bem carregadinha, e agora é só curtir.
Hoje, sentados ao sol, eu e o moreno, enquanto os pequenos andaram de bicicleta na rua, fomos golpeando as azeitonas, mas ainda faltam tantas...
A maior parte delas já está num grande balde, submersas em água, envolvidas em sal e rodelas de limão.
O ano passado, não houve apanha da azeitona, há dois anos, também tivemos uma boa colheita, mas esta, foi a melhor de todas.
Agora só tenho um pequeno receio, é que o moreno podou a árvore e ficou assim de modos que desfigurada, mas quem sou eu para dar palpites, que de plantações, podas e cultivo, percebe ele!
Eu, é mais come-las, quando estiverem no ponto!
Este ano, pela primeira vez fomos a Tomar, pela Páscoa.
Se o regresso a casa correu sem qualquer percalço, a ida foi complicada com tanta chuva e acidentes pelo caminho, pelo menos até Coimbra.
Gradualmente, o tempo começou a melhorar e o sol acabou por ser um óptimo aliado e responsável por um belíssimo fim de semana primaveril.
A C. voltou ao galinheiro, andou à cata de ovos e desafiou a tia.
Juntas fizeram um bolo de
c e n o u ra e ananás e broas de mel.A cozinha ficou numa lástima, mas tia e sobrinha divertiram-se bastante.
Ainda brincou com os cães, deu-lhes de comer e andou pela horta a correr.
Fizemos longas caminhadas.
Durante várias horas percorremos a cidade cheia de gente.
As crianças brincaram bastante e os adultos tiveram a oportunidade de conversar.
Há muito que não falávamos pessoalmente, desde Dezembro passado que não íamos a Tomar.
Estivemos com o nosso afilhado que brincou bastante com a C.
São da mesma idade, apenas com uma diferença de 3 dias e talvez por isso se dão tão bem. Nunca se chateiam e entendem-se na perfeição.
Os mais velhos também são grandes amigos, apenas com uma diferença de meses e curiosamente também adoram brincar juntos.
O tempo foi pouco
para tanta brincadeira.A hora das refeições trazia-nos sempre uma mesa farta e cheia de gente bem disposta.
Quem me conhece sabe como tenho um carinho e um apreço muito especial por esta cidade.
São imensos e poderosos os elos de ligação a uma cidade que me acarinhou e recebeu de braços abertos.
Tenho grandes amigos e fortes recordações.
As fotografias não devolvem o cheiro do cabrito assado, os beijos do meu afilhado, o som do rio Nabão, os passeios pelas calçadas, mas permitem-me recordar e partilhar tão bons momentos
Foram dois dias vividos intensamente.
Partimos apreensivos pelo facto de deixarmos a C. adoentada e atormentados pelo temporal previsto para o fim de semana.
Felizmente tudo correu pelo melhor.
A Cidade presenteou-nos com um sábado cheio de sol e muita luz, como que a antecipar a própria primavera.
O Domingo acordou entristecido e zangado, tal era o vento que se sentia.
Mas a cidade depressa percebeu que estávamos ali para lhe fazer frente, independentemente do tempo, para lá da porta da casa tão quentinha.
Infelizmente o temporal que assolou o país, deixou rasto de destruição, que mais tarde tomamos conhecimento pelo noticiário.
Ainda assim os nossos passeios revelaram-se muito agradáveis.
Longas caminhadas ao longo de várias horas.
Conversas e sorrisos.
Abraços mais fortes que o vento e beijos mais húmidos que a chuva.
Pelo segundo ano consecutivo juntamos os amigos da Essência e festejamos.
Em 2009, a festa do pijama, em 2010 trajamos a rigor.
Brincamos, rimos e dançamos bastante.
A música foi escolhida a dedo e o bailarico foi animado.
A temperatura subiu bastante e contrastou com o frio da rua.
Não fosse termos que nos levantar bem cedo, acho que nem tínhamos ido à cama, mas duas amigas tiveram que ir trabalhar, ou melhor três, a contar comigo.
Sim meninas, que eu tive que arrumar a casa!
De qualquer forma valeu a pena, é um grande privilégio receber os amigos.
O maridão trabalhou bastante, e praticamente foi tudo feito por ele.
Bem, eu orientei, ele cozeu o pão, eu dei ordens, ele cozeu o polvo, eu fiz os brigadeiros, ele cozinhou o bacalhau, eu escolhi o melão, ele cortou o presunto, eu fiz o pudim, ele fez os bolos de chocolate, etc., etc., etc...
Já são muitos anos de treino e trabalhámos em perfeita sintonia.
EMENTA DO JANTAR DE CARNAVAL
Salada de Polvo Camarão em alho
Melão com Presunto Bacalhau com ervas aromáticas
Delícia de chocolate quente com gelado
Fruta Variada Brigadeiros à La Bimby
Elas são umas senhoras, carago!
O aquecimento 3, 2, 1
O abastecimento
O garçon de serviço
E pensam eles: Que é isto, será comestível?
Love is in the air!
Sou loira mas não sou burra!
Ok, já sabemos quem andou a comer morangos!
Ainda a missa ia no adro!
Devia de ter usado lentes de outra cor!
Eis que o garçon despegou do serviço.
Animação total!
Aqui já tínhamos passado do adro.
O nosso corso foi o mais votado da noite.
E aqui, já ninguém as agarrava!
Nem em Torres Vedras se dançou assim!
Genuína, como só ela, e não exigiu cachê!
Qual desfile no sambódromo, qual quê?
Pois, rodou-as as todas!
E andei nisto toda a noite, gostei do cabelo comprido!
Ganda maluca!
Mais parece um Super Homem Gay
Tocou mas não encantou!
Nem quero pensar no que ia na cabeça do meu pai, além da peruca!
Estou? Tá lá?
Que par tão jeitosinho!
Fica o convite para o próximo ano!
Se eu não conseguir fretar um avião que nos leve a todos ao Brasil, volta a ser aqui em casa!
foi o primeiro filme que vi este ano.
Nos últimos tempos, passam-se meses sem ir ao cinema e desde Dezembro, já conto com dois filmes vistos.
Que seja um bom presságio.
O filma AVATAR foi fenomenal.
Confesso que fujo dos filmes futuristas mas este adorei.
A confusão inicial, a adaptação aos óculos e o facto de ter ficado sentada na 2ª fila não abonou em meu favor, mas tudo apenas nos minutos iniciais.
Nem as quase três horas dentro da sala de cinema, sem um único intervalo, tornou maçuda aquela aventura.
Recomendo vivamente.
A noite não está tão fria, ainda assim não dispenso o cobertor.
Ontem por esta hora, já a chuva caía e os relâmpagos mesmo por cima da nossa casa iluminavam toda a rua.
O cenário era brutal, por agora, a chuva e o vento abrandaram.
A Carolina já dorme, terminou o jantar no colo do pai e ali mesmo acabou por adormecer.
Continua com muita tosse , mas o cansaço é tal que provavelmente nem isso a irá acordar.
Hoje foi ao Porto, ao Rivoli, ver o musical de Filipe La Féria, “O Feiticeiro de Oz”.
Veio encantada.
Ao que sei, prestou uma enorme atenção e em momento nenhum desviou o olhar do palco, de forma a poder absorver tudo o que se passava.
O dia foi longo, depois de uma noite atribulada, com tosse e sem luz, desde as 2 horas da manha.
Talvez por isso tenha sido vencida pelo cansaço.
Está particularmente dengosa nestes últimos dias.
Talvez por estar doente ou pela atenção total que lhe damos, que não é partilhada com o irmão que está em casa da avó, agora que as férias começaram.
Chora por nada, só pede colo e aninha-se nos nossos braços, encostando a cabecinha no nosso pescoço.
- Gosto muito de ti!
Diz-nos vezes sem conta.
Desde ontem que já tenho o espírito de Natal entranhado em mim.
Confesso que entrei com os meus filhos na quadra Natalícia, da melhor forma possível, a cantar, só faltou mesmo o meu marido que mesmo que desafinasse iria fazer boa figura, tenho a certeza.
Os nossos dotes vocais não foram colocados sequer à prova, valia apenas a boa disposição e a alegria a transmitir, ou não fosse uma canção de encantar, alusiva ao Natal.
O projector não nos deixou falhar na letra da canção e mesmo as derrapagens na voz e no timbre não foram importantes.
Todos juntos e a uma só voz, encantamos.
Até a neve tivemos direito, feita de bolinhas de sabão, é certo, mas branquinha como manda a tradição enquanto lá fora do auditório, chovia e fazia muito frio.
Participei com os meus filhos no Videoclip do tema inédito de Natal "Bem Vindo à Terra dos Sonhos", em Santa Maria da Feira.
Não sabia bem ao que ia, mas valeu a pena a surpresa e quando se fala em Natal, só mesmo se eu não poder, ou as forças me faltarem por completo.
Os miúdos deliraram, a mais nova dançou e o mais velho cantou e todos agitamos os braços no ar, ao som da música.
O cansaço dos mais pequenos ia sendo notório à medida que o tempo ia passando.
A pouco e pouco todos iam bocejando e lá estavam as mães sempre atentas para que essa atitude não se prolongasse no tempo ou não se repetisse, como se de má educação se tratasse. Não vá aparecer um filho meu num videoclip de boca aberta que não seja a cantar.
Foi uma participação inédita mas a repetir com certeza, que coisas assim com os nossos filhos, não acontecem todos os dias.
Um dia destes os meus amigos até nos vêem na televisão ou mesmo numa revista qualquer, ou quem sabe num ecrã gigante a modos que a divulgar o evento, quanto mais não seja quando forem à Terra dos Sonhos, em Dezembro.
. A Páscoa
. AVATAR