Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2013
Nem sei se é o dia, se sou eu!
Se calhar as duas coisas.
Dos dias carregados de perguntas sem resposta. Sem paciência para nada.
Quarta-feira, 27 de Novembro de 2013
Sinto falta,..
Escrevo e apago.
Faço desenhos e rascunhos, mesmo que mentalmente e não os passo a limpo.
Tenho deixado tantos momentos no livro das memórias que corro o risco de as ver mais turvas, com o passar do tempo.
A mão pesa, acho eu!
Deixei de gostar de escrever? Deixou de me apetecer? Deixei de gostar do que tanto gostava? Da partilha, das peripécias, dos sorrisos, dos cheiros, dos momentos?
Para os que se preocupam, estou aqui. Para os que me perguntam porque não escrevo, também estou aqui. Não tenho é respostas, só isso! Considero que são só páginas em branco, que espero preenche-las de melhores dias, com pujança!
Sábado, 13 de Abril de 2013
De todos os beijos. Apaixonados. Ternurentos. Húmidos. Quentes. Doces. Meigos. Vigorosos. Beijos. Muitos.
Sexta-feira, 12 de Abril de 2013
Filho,
Escrevo-te hoje, porque do fundo do coração desejo que estas palavras te acompanhem, como algo pertencente ao passado, mas de uma importância tão grande, que nos fizeram crescer aos dois.
Havemos de guardar estas palavras como quem guarda a chave de um cofre, que em conjunto havemos de abrir, para nos libertarmos. Não mais havemos de ficar agarrados a esta palavra que se intitula de tua amiga e se tem colado a ti nos últimos tempos.
Se ela insiste em ficar, nós seremos mais fortes e havemos de escorraça-la daqui, de dentro de nós. De dentro de ti.
E é por isso que é possível, porque só depende mesmo de ti, não depende dos professores, dos outros amigos, do pai, de mim, não depende da terra, da vida, do sol, depende de ti.
Não vai ser fácil, digo eu que sou adulta. Acho que até vai ser bem difícil, mas para que serve um pai e uma mãe, se não para ajudar nos momentos difíceis? Não é?
As dificuldades ultrapassadas fazem-nos crescer e mesmo que não entendas hoje estas palavras, vais entende- las um dia, quando voltares a ler este papel antigo, guardado há muito, no baú das coisas memoráveis que fizemos juntos um dia.
Sabes filho, a mentira destrói, a mentira que oferecemos a alguém, volta-se sempre para nós. É o efeito maldoso que esse ato tem e por certo a mentira causará mais danos em quem a alimenta, mesmo que isso não te pareça possível.
Quando mentimos aos outros, estamos a mentir a nós próprios. Refugiamo-nos numa casa que não é a nossa, sem alicerces. Lembrei-me da casa dos porquinhos preguiçosos que não se preocuparam em construir uma casa resistente. Lembras-te da história, não lembras? Lembras-te do que lhes aconteceu? Assim é a mentira, uma casa descompensada, sem conforto, sombria, capaz de roubar o melhor de nós, a nossa verdadeira essência, que é como quem diz, a nossa alegria, as nossas raízes.
Sabes que eu também já menti? Já o fiz, porque também me pareceu ser o caminho mais curto, para chegar a um qualquer lado onde achei que queria estar. Já menti, só porque me pareceu mais fácil fugir das responsabilidades que tenho, a cada dia que cresço. É que as responsabilidades crescem connosco e depois a vida cobra-nos tanto, não é?
Não é fácil. Também pensas como eu, não é? E achas difícil e dizes que não consegues, que é mais forte do que tu. Ainda ontem disseste isso! Mas a força vem de dentro e tu és tão forte! Já te disse, muitas vezes, lembras-te? E vou continuar a dize-lo! Tu és um menino tão forte! O meu menino dos olhos verdes! E é disso que não te podes esquecer, porque a força vem de dentro.
A força para sermos o que quisermos, nasce com a nossa vontade, cresce com os nossos atos, os atos bons, e se quisermos, acompanha-nos sempre.
Amigos, sem o serem verdadeiramente, existirão sempre na nossa vida. Aqueles que nos parecem companheiros de todos os momentos, compinchas de todas as horas. E devemos saber que nem todos nos querem bem, que afinal nem se importam com as nossas tristezas, com as nossas arrelias e as nossas conquistas ainda os aborrecem mais.
A mentira é assim, uma amiga que não se quer, uma amiga que nunca o foi e só nos pisa.
E nunca é tarde, sabes? Como é que pode ser tarde para o que quer que seja, se tu és ainda uma criança? Tens a vida pela frente. E os teus amigos escolhes tu.
A chave do baú das lembranças é tua e lá guardas só o que queres. O que não presta, joga fora e muita coisa vais deixar apodrecer no lixo, porque não presta. A mentira será com certeza uma delas. A mentira foi com certeza uma delas, dirás tu, quando voltares a ler estas palavras, um dia, daqui a muitos anos.
A mãe adora-te! Não, a mãe ama-te! Haverá outra palavra que descreva o que sinto? Acho que há coisas tão fortes que sentimos dentro de nós, que nem se conseguem descrever e o amor que uma mãe sente pelo seu filho é assim, indescritível. Haverão outras palavras assim, que nos parecem tão pequeninas, face ao que sentimos, que na realidade é tão forte!
Se o meu coração falasse dizia-te o que sente, por isso, tantas vezes, pede ajuda ao abraço, ao sorriso, a uma lágrima, ao colo.
E é a nossa atitude que nos distingue, que nos carateriza. E são os nossos amigos, os verdadeiros, que importam. Esses devemos guarda-los a sete chaves. No baú das boas lembranças. Lembras-te?
A mãe
Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2013
Vila Seca em Fafe, para muitos pode ser já ali, mas para mim fica no fim do mundo. Longe, Longe!
Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2013
Comprar algo, ficar indecisa e ouvir a funcionaria dizer que é uma óptima escolha, que até tem um igual!
Domingo, 10 de Fevereiro de 2013
Fartinha de chuva e frio!
Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2013
O fim de semana passou num ápice. Foi bom, diferente!
Fomos até à Serra da Estrela e o tempo esteve fantástico.
Com mais tempo venho aqui deixar-vos algumas fotos brancas, pouco brancas, que a neve essa era pouca.
Quando algo de novo está para acontecer, quando a linha que contorna a minha zona de conforto se quebra ou quando me sinto deslocada ou fora do contexto, aflijo-me.
Raramente me abstrai-o, sinto medo do que há-de ou pode vir. A minha alma agita-se.
Fico intranquila, vivo em desassossego e sofro muito por antecipação. Não sei ser muito diferente, tento, outras vezes nem por isso.
Hoje quis prolongar o sono e pudesse eu não ter saído da cama, não o teria feito.
Não valeram a pena os medos e as angustias do fim de semana. A tranquilidade chegou com o final do dia. Sinto-me leve, sinto-me em paz.
Sábado, 22 de Setembro de 2012
Há uma semana que não escrevo, nem tanto por não ter que contar, mas sem vontade, quase nula. A ver se isto passa. Até me passou pela cabeça, terminar com o blog, isto está mesmo mal, ah! Não que isso causasse mossa em alguém, a não ser a mim...