Não tenho nada contra o carnaval, é certo que não acho piada a muitas partidas de Carnaval mas gosto de promover o convívio entre amigos e nada melhor que o fazer em festas restritas com muita essência e loucura. Desafio-vos para uma festa do pijama. Tem montes de piada e todos vão querer impressionar com o melhor pijama, aquele que assenta na perfeição. Na volta, vão a correr comprar um pijama novo para vestir na noite de Carnaval e é ver o pessoal à volta da mesa no seu melhor traje. Às tantas já a noite de folia vai longa e é ver-vos vestir os robes e sair à rua para tomar um cafezito. Digo-vos que não há melhor, esta é uma história de outros carnavais que vou com certeza querer repetir. Não sou avessa de todo, adoro dançar, adoro as musicas carnavalescas, os papelinhos coloridos, as cabeleiras fartas e as pinturas.
É Carnaval, ninguém leva a mal e o divertimento é o que nos move numa noite destas, por isso os meus filhos têm toda a liberdade para criar as suas personagens e de brincar ao faz de conta. Dentro das nossas possibilidades deixamos que sejam por um dia, vá, dois ou três, aquilo que quiserem e assim poder dar largas à imaginação.
Travam lutas poderosas e salvam das trevas os amigos imaginários, conhecem castelos e viajam por este mundo fora.
Este ano a história é diferente e contada de outra maneira, com outros personagens, igualmente divertidos.
Era uma vez um Cowboy e uma Princesa, dois meninos que eram irmãos e muito amiguinhos.
Uma Branca de Neve sem pele branca e imaculada. Uma Princesinha de cabelos escuros, doces e perfumados. Morena, que faz jus ao seu nome pela sua beleza e simpatia. Muito meiga, prestável e sorridente. Dona de uma voz afável que a faz cantarolar desde que se levanta até que se deita.
Um Cowboy de cabelo claro e curto, bem diferente dos que se conhecem. Uma tez clarinha nada queimada pelo sol. Dono de um semblante perfeito, olhinhos claros, muito bem-humorado e ao contrario da maioria dos Cowboys, não tem as pernas tortas.
Pelos caminhos da imaginação conhecem novos mundos, lugares longínquos e histórias passadas.
No mundo do Faz de Conta as crianças reinventam e aprendem. Vivem as mais doces fantasias.
Amanha será assim, o tempo é que não está para grandes folias, que se lembrou de dar chuva ao pessoal depois destes dias de sol.
Estava capaz de mandar rifar o São Pedro, estava, estava.
Que sentido de oportunidade não haja dúvida!