Ali no ginásio, as opções são imensas. Tivesse eu tempo, que corria aquelas aulas todas. Muitos horários disponíveis e aulas bem diversificadas. Como não dá, tenho optado pelo cycling, que as minhas coxas em modo gelatina estão a precisar de tratamentos de choque. Mas na terça feira vendi-me e fui fazer a aula de Body combat e a-do-rei. E agora são aquelas dores de prazer que não me deixam esquecer e durante a aula, revivi momentos antigos com compinchas da velha guarda. Que porreiro!
Bem, dizer que estou rota, é pouco. Teimosa como uma mula, portei-me bem, tendo em conta que não praticava esta actividade há muuuuiiiito tempo. Confesso que tive que abrandar umas duas os três vezes e saí da bicla a custo. Depois tive que me arrastar até ao balneário, mas chegar ao fim e sentir a leveza do dever cumprido, alimenta-me o ego. Um dia de cada vez, a ver se chego longe.
No ultimo ano passei por dois ginásios. Não me agradaram, porque acabei por me tornar algo exigente, tudo por culpa de uma professora que adora o que faz e foi capaz de nos transmitir essa paixão. Já não basta andar a correr, aflita, em busca de horário compatível com os nossos afazeres, que sentir as aulas como algo enfadonho, só piora. E quando nos apercebemos, já desistimos. Isso aconteceu comigo e pelas duas vezes que me inscrevi, também por duas vezes desisti. Hoje foi dia de começar tudo de novo. A meio do mês, é certo, mas estou confiante do passo que dei. E adorei a aula de aeróbia. E o que eu gosto mesmo é de aulas de grupo, com muita musica à mistura. E não faz mal ter errado os passos e ter circulado tipo barata tonta. O aperfeiçoamento há-de vir com a experiência. A transpiração, essa, não se fez de rogada e no fim da aula mais parecia a Senhora Tomate, tal a cor das minhas faces. Quem me conhece, sabe que não é preciso muito para ficar corada, depois de uma aula de ginastica, mas hoje dei o litro, lá está, apesar de ter trocado passos e mãos e pés e o diabo a quatro. Mas mesmo assim acabei a aula tão contentinha! Agora só falta mesmo matar saudades do Body Combat. Ah, e força de vontade para não desistir e continuar. E dar cabo dos quilos que se instalaram. Se é guerra que eles querem, é guerra que vão ter!
E o que parece simples, tem que se lhe diga.
E ao contrário do que pensei inicialmente, pode ser uma aula transpirada. E foi.
O corpo tremia como uma vara verde, mas isso agora não importa nada.
Todas as fotos foram retiradas da internet.
Acho que a moda pegou e veio para ficar.
Trinta minutos de ginástica, num circuito em que damos 3 voltinhas ao ginásio minúsculo e ouvimos vezes sem conta aquela voz irritante a dizer: TROCA!!!!
Confesso que preciso de mais algum tempo para que a habituação seja perfeita, aliás, não sei se alguma vez será.
O conceito pode ter tudo para dar certo, mas ainda assim, irrita-me ter que me mexer ao sabor de uma voz que não conheço, é que corro o risco de ficar para trás e ser atropelada por uma menina gulosa, mortinha por alapar o rabinho naquela máquina engraçada que tonifica a coxinha.
Lá está, não fosse aquela voz irritante, eu assentava arraiais, assim tenho que dar à perninha, bem depressinha ou habilito-me a fazer só metade dos exercícios em cada máquina.
O TROCA, é como quem diz, "ANDOR" ou "SE NÃO FIZESTE, TIVESSES FEITO" ou "AGORA, SÓ NA PRÓXIMA RODADA".
Ás duas por três, acho que isto é um poucochinho stressante, daí, ter mesmo que interiorizar este espírito para poder ir e relaxar, ao invés de me irritar com a voz, aquela voz, que me dá ordens.
Não disse nada, mas aposto que pensou!
Num canto há mais de um mês e hoje, há-de ter ficado surpreso!
Prontinho para a aula de ginástica, mas hoje faltam-me forças, ou vontade.
Se calhar deixo passar o fim de semana e recomeço na segunda feira.
Se calhar.....
Sem ginástica!
Eu passo a explicar, durante cerca de 45 minutos foram exercitados alguns músculos, de tanto tagarelar.
Equipamo-nos, colocamos o material a modos de dar início à aula e quando nos apercebemos, já era.
Não suamos, não nos cansamos, mas trocamos experiências e partilhamos algumas vivências, demos o nosso testemunho e de uma forma diferente, acabou por ser uma aula produtiva, ainda que sem exercícios.
Abordamos questões como qualidade de vida, felicidade, temperamentos, forma de estar e agir perante certas e determinadas situações com que nos deparamos de forma inesperada, enfim.
A conversa só terminou, porque a hora já ia longa e o trabalho esperava por nós.
E como eu costumo dizer, nem sempre nem nunca.
E foi agradável, porque nestas conversas informais, entre desabafos e sem formalidades, estreitamos relações, e temos a oportunidade de conhecer um pouca mais pessoas que encontramos várias vezes por semana.
Na segunda feira há-de ser diferente, é dia de aula de Step, uma das minhas preferidas.
As aulas no ginásio não têm que ser enfadonhas, ás vezes mais exigentes ou extenuantes, que o corpo nem sempre responde como gostaríamos, mas a brincadeira no final da aula, foi muito engraçada.
Há anos que não jogava este jogo e por momentos comportamo-nos como autênticas crianças.
É bem mais engraçado sentar numa bola do que numa cadeira, que entre os vários safanões, a queda é amortecida e o equilíbrio ou a falta dele, tornou ainda mais divertido o jogo das bolas.
. Cycling
. TROCA!
. Jogo das cadeiras, sem ca...