O meu ferro de engomar estava há muito, a dar sinais de cansaço. Tão malzinho que andava, que até chegou a cair ao chão e desde esse dia nunca mais foi o mesmo. Aquecia e passava, mas volta e meia vertia águas. Ontem espalhou-se ao comprido outra vez. Caiu da tábua a baixo e nunca mais parou de verter.
Um electrodoméstico destes faz muito falta, aqui em casa não se pode viver sem ele. Hoje lá fomos comprar um e sabendo da promoção da radio popular, pensamos que era um desperdício não aproveitar. A loja estava a abarrotar, algumas prateleiras vazias e uma fila descomunal. Para cima de 50 pessoas com vários artigos, muitos mesmo.
Gostei dos desconto,s mas não fui capaz de me aventurar naquela espera, amanha lá estou ao abrir, assim tipo pingo doce, acho eu. Será que esta noite vai dormir pessoal à porta? E amanha ainda lá estará o que eu quero? Pelo sim pelo não, vou antes de abrir portas, assim tipo dez ou quinze minutos antes e como queremos dois artigos, já temos a estratégia montada. É que tem que ir cada um para seu lado.
Experimentem convidar a mais nova para uma ida às compras a ver se resiste!
Vai e com que satisfação! E mexe nas prateleiras e quer experimentar e trazer. E comprar porque não tem, porque é giro, porque não é caro, como se falasse com conhecimento de causa.
A ultima aquisição, em azul, que rosa já só lhe servia nas orelhas.
Oh!. Que pena!
As botas são minhas, mas estão nos pés da mais nova, até porque esta vontade de calçar tudo o que é meu, ainda não lhe passou.
A última aquisição dos saldos e que confortáveis são. De cunha como eu gosto e o pêlo dá-lhe uma certa graça.
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. SALDOS