Sexta-feira, 26 de Dezembro de 2014
Não sou do tipo de sair sempre de casa com base ou pinturas. Não faço disso um drama, porque também nunca foi um hábito. Às vezes uso, outras vezes nem me lembro. Outras vezes quando me lembro, não me apetece. Quando era pequena, não existiam pinturas em casa da minha mãe. Nada, sem sombras, lápis, vernizes e muito menos base. Acho que durante anos existiu um batom na gaveta do móvel da casa de banho. Se calhar ainda anda por lá. Não cresci no meio de estojos de maquilhagem e ainda hoje é assim. Gosto do efeito final, quando me pinto. Primo pela descrição e as cores repentem-se. Não sou de arriscar e de ousar. Ainda assim, a minha filha, já se habituou ao pouco que uso e pinta-se, quando deixo, tipo, se pudesse, pintava-se todos os dias. De manhã, ainda ensonada, é capaz de deixar ramelas nos olhos mas a sombra rosa disfarça-as. Gosta dos vernizes, das cores vivas e brilhantes. As unhas são as únicas que não descuro e depois de ter descoberto o gel, ainda não fui capaz de o deixar. Para mim, o melhor mesmo! Sem mais dramas, porque pior do que pintar, deixar que secassem bem, era o diabo. E os retoques e o ter que pintar segunda vez.... O gel deixa-as sempre impecáveis. E o tempo que já não se perde. Isso não tem preço.